sábado, 19 de abril de 2014

Pequenas felicidades

     Nesses últimos dias, coisas divertidas têm me vindo à cabeça aparentemente sem razão alguma.
     Me pego rindo sozinha por pensar em palavras como "fronha" e vendo as versões sem acentos criadas pelo celular. Rolei de rir com "pacoca", "pacoquinha" e a idéia de comer uma "maca". Bobagens que deixam a vida mais divertida.
     Outras vezes percebo que pensamentos sobre as pequenas coisinhas que me fazem feliz correm em minha mente. Normalmente como um pano de fundo dos pensamentos mais imediatos e práticos de ter que escrever páginas e páginas, ler textos e mais textos e enlouquecer entrando noite a dentro para cumprir prazos. O fato é que estão lá. E me vejo sorrindo ao pensar na mania da Sophia de entrar embaixo do edredom pra dormir coladinha em mim assim que vou pra cama, no ronquinho do Petruchio e suas espreguiçadas no meio do sono, na recepção calorosa dos dois sempre que chego em casa, no passarinho vermelho que às vezes visita o pátio, na família de esquilos que todos os dias dá o ar da graça, nos bordados que estão quase prontos, nas sementes plantadas há algum tempo e que estão brotando nos vasos, na dança do Cainho escutando rock, no jeitinho meio tímido e educado da Bruninha e da Camila nos vídeos que a Ju posta, no sorriso do Dudu, no carinho da Luisa... Sorrio com dias chuvosos e nublados que trazem cheiro de terra molhada, com a neve que aparece mesmo durante a primavera, com as mudanças na paisagem da cidade conforme passam as estações, com os varais coloridos de roupa nos quintais...
     Sonhos com trilha sonora também são uma boa novidade. As músicas do a-ha ou a carreira solo do Morten sempre me fazem sentir o coração quente e o sorriso brotar no rosto. Acordar com elas na cabeça, então, é certeza de começar o dia bem. Nunca tinha vivido sonhos "musicais" e tenho achado interessante. A-ha, Sting, Bon Jovi, Rolling Stones, No Doubt, Billy Joel, etc têm sido companhias matinais incríveis.
     Porque essas coisas têm acontecido, não sei. Talvez essa tenha sido a forma que meu cérebro achou pra relaxar durante essas últimas semanas do semestre. Se foi essa a razão ou não, impossível saber, mas que tem sido divertido, isso tem.